sábado, 5 de maio de 2012

ARCANO XVIII - A LUA


Descrição: Uma lua ilumina um pântano no qual se encontra parado um camarão de água doce. Dois cães ladram para a lua e duas torres maciças enquadram a paisagem. Gotinhas multicores são aspiradas pelo astro feminino.

Simbolismo: Número da insatisfação, o número 18 tende para a tristeza e para a decepção. 
A influência lunar abre as portas da receptividade, do sonho, das ilusões, acentuando o marasmo.  
A Lua, princípio feminino, é o símbolo das criações da imaginação, do sonho, da sensibilidade, da intuição e da passividade.
Gotículas de diferentes cores são aspiradas pelo disco lunar: a LUA "suga" as energias terrestres monopolizando assim tudo para ela... sem dar nada em troca.
No primeiro plano, descobre-se o camarão, que se refugia na água parada do pântano, acentuando assim os hábitos, a rotina, a nostalgia do passado: todo um conjunto no qual as pessoas se comprazem. Símbolos das oposições entre o bem e o mal, os dois cães, alimentando-se das forças invisíveis da noite, ladram para a lua.
Frequentemente comparadas aos Templos da Iniciação, as duas torres maciças que enquadram a paisagem são os refúgios da imaginação e desempenham um papel protetor.
A lua, astro da noite, emblema do mundo dos fantasmas e do mundo oculto, é o símbolo do eterno feminino e da fecundidade.
A perseverança permitirá ao homem sair do pântano, atravessar os obstáculos, abandonar a proteção das torres e caminhar na direção da linha do horizonte, para o futuro, para... o SOL.

Fonte: ABC do Tarô - Collette H. Silvestre - Cícrulo do Livro/1996
Imagem:Tarot of Marseille Grimaud Editions

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